quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Apuro do porte e das maneiras

No dicionário "elegância" significa distinção nas formas, nas maneiras, nos trajes. É sinônimo de brio. É o sentimento da própria dignidade.
Constanza Pascolato é considerada uma mulher elegante. Ela aprofunda: "elegância é apuro do porte e das maneiras. Tem muito mais a ver com aprimoramento pessoal do que com aparência. Por isso depende de aprendizado contínuo, da vida inteira... Ser elegante me última análise, é uma questão existencial, de como voce pensa sua vida, de como se coloca no mundo."
Gosto muito da palavra elegância. Para mim ser elegante é uma questão de postura, de gesto. É difícil de ser ensinada e talvez por isso é cada vez mais rara. Acredito que é pela elegância que somos seduzidos. Tem a ver com atitudes, com o modo de se realcionar com os outros.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Mídia

A grande mídia têm se colocado acima das leis, da Constituição e das decisões do Judiciário, apesar de se apresentar como defensora suprema das liberades.
Ela distorce e omite infromações, sataniza movimentos sociais, partidos, grupos e pessoas que não compartilham dos seus interesses, projetos e posições. Estimula a intolerância e a radicalização política.
A principal derrotada é a democracia, exatamente o valor que a mídia simula defender.

Egoísmo X Solidariedade

Podemos dizer que solidariedade implica justiça e direitos. Egoísmo implica individualismo e consumismo. Trava-se aí uma batalha ideológica e de comportamento que alavanca grande parte das grandes questões e discussões da humanidade. Até que ponto o "de todos" prepondera-se sobre "o meu"?
Somos o país mais injusto do continente mais injusto do mundo. Não estou falando de pobreza. Não somos um país pobre. Nossa injustiça se dá não pela miséria generalizada mas pela extrema desigual distribuição de renda, pela enorme diferença entre os pólos da riqueza e da pobreza.
As posturas egoístas tem lá suas justificativas: "Não cabemos todos". Não cabemos todos no mercado, nas oportunidades, no cumprimento dos nossos direitos. É a lei do mercado. Não "cabe" todos. Fazer o que? São os "inipregnáveis" como diria o ex-presidente FHC.
O governo Lula tem como slogan "Brasil: um país de todos". Interessante. É inquestionável que nosso país hoje está menos injusto que em administrações anteriores. O grande medo agora é que o critério da situação individual, de cada um, principalmente da classe média brasileira seja o essencial para nortear o ponto de vista político das pessoas. O cuidado para que a importância de termos conseguido extender os direitos aos que sempre eram excluídos, de o crescimento da economia atender as demandas de grande parte da população seja realmente o norteador do ponto de vista político da nossa sociedade. Que o critério da situação geral seja maior que o da situação individual. Aí está o grande desafio.