Mandela e o jardim.
Segundo Mandela, na África existe um conceito conhecido como ubuntu - o sentimento profundo de que somos humanos somente por intermédio da humanidade dos outros; se vamos realizar qualquer coisa neste mundo, ela será dividida em igual medida ao trabalho e ás realizações dos outros. Ontem à noite tomando um vinho com Plínio e meu pai começamos a pensar sobre esse conceito africano. É uma idéia ainda primitiva do que mais tarde Marx desenvolveu sobre o que nos torna mais humanos e menos animais...
"A poucos homens de nosso tempo o termo "herói" não soa como um apêndice presunçoso. Certamente Mandela é um deles" acredita Richard Stengel, autor de um livro lindo chamado "Os caminhos de Mandela". Ao libertar o país de um sistema de violência e preconceito, unindo, com rara perspicácia, opressores e oprimidos sob genuíno projeto de nação, Mandela modificou uma história de dor, luto e ódios seculares na África do Sul.
E Mandela ensina também algumas lições como por que devemos manter nossos rivais por perto, por que a coragem é mais do que a ausência de medo, o quanto é importante para cada um de nós encontrar algo longe do mundo que nos dê prazer e satisfação - nosso próprio jardim. Dái, ao falar sobre a importância de cultivarmos nosso próprio jardim ma lembrei de Rubem Alves que tanto já citei por aqui. Rubem tem um texto muito interessante sobre os nossos jardins. Num momento muito difícil da minha vida eu gostava bastante de ler Rubem. Prometo que vou contar sobre ele em outra ocasião. Mas, também ao falar de jardim me lembrei do comentário que minha amiga Lian fez numa postagem que fiz recentemente chamada "Sepultando". Lian citou Neruda:
"Devemos enterrar nossos mortos
Esquecê-los sob a terra e, sobre ela, semear um jardim de rosas
Brancas, vermelhas e lilases
E, num canto maior, plantar sementes de trigo
Para transformar carne em pão."
E ainda lembrei-me de outras coisas, mas delas falarei depois...
"A poucos homens de nosso tempo o termo "herói" não soa como um apêndice presunçoso. Certamente Mandela é um deles" acredita Richard Stengel, autor de um livro lindo chamado "Os caminhos de Mandela". Ao libertar o país de um sistema de violência e preconceito, unindo, com rara perspicácia, opressores e oprimidos sob genuíno projeto de nação, Mandela modificou uma história de dor, luto e ódios seculares na África do Sul.
E Mandela ensina também algumas lições como por que devemos manter nossos rivais por perto, por que a coragem é mais do que a ausência de medo, o quanto é importante para cada um de nós encontrar algo longe do mundo que nos dê prazer e satisfação - nosso próprio jardim. Dái, ao falar sobre a importância de cultivarmos nosso próprio jardim ma lembrei de Rubem Alves que tanto já citei por aqui. Rubem tem um texto muito interessante sobre os nossos jardins. Num momento muito difícil da minha vida eu gostava bastante de ler Rubem. Prometo que vou contar sobre ele em outra ocasião. Mas, também ao falar de jardim me lembrei do comentário que minha amiga Lian fez numa postagem que fiz recentemente chamada "Sepultando". Lian citou Neruda:
"Devemos enterrar nossos mortos
Esquecê-los sob a terra e, sobre ela, semear um jardim de rosas
Brancas, vermelhas e lilases
E, num canto maior, plantar sementes de trigo
Para transformar carne em pão."
E ainda lembrei-me de outras coisas, mas delas falarei depois...
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