Egoísmo X Solidariedade
Podemos dizer que solidariedade implica justiça e direitos. Egoísmo implica individualismo e consumismo. Trava-se aí uma batalha ideológica e de comportamento que alavanca grande parte das grandes questões e discussões da humanidade. Até que ponto o "de todos" prepondera-se sobre "o meu"?
Somos o país mais injusto do continente mais injusto do mundo. Não estou falando de pobreza. Não somos um país pobre. Nossa injustiça se dá não pela miséria generalizada mas pela extrema desigual distribuição de renda, pela enorme diferença entre os pólos da riqueza e da pobreza.
As posturas egoístas tem lá suas justificativas: "Não cabemos todos". Não cabemos todos no mercado, nas oportunidades, no cumprimento dos nossos direitos. É a lei do mercado. Não "cabe" todos. Fazer o que? São os "inipregnáveis" como diria o ex-presidente FHC.
O governo Lula tem como slogan "Brasil: um país de todos". Interessante. É inquestionável que nosso país hoje está menos injusto que em administrações anteriores. O grande medo agora é que o critério da situação individual, de cada um, principalmente da classe média brasileira seja o essencial para nortear o ponto de vista político das pessoas. O cuidado para que a importância de termos conseguido extender os direitos aos que sempre eram excluídos, de o crescimento da economia atender as demandas de grande parte da população seja realmente o norteador do ponto de vista político da nossa sociedade. Que o critério da situação geral seja maior que o da situação individual. Aí está o grande desafio.
Somos o país mais injusto do continente mais injusto do mundo. Não estou falando de pobreza. Não somos um país pobre. Nossa injustiça se dá não pela miséria generalizada mas pela extrema desigual distribuição de renda, pela enorme diferença entre os pólos da riqueza e da pobreza.
As posturas egoístas tem lá suas justificativas: "Não cabemos todos". Não cabemos todos no mercado, nas oportunidades, no cumprimento dos nossos direitos. É a lei do mercado. Não "cabe" todos. Fazer o que? São os "inipregnáveis" como diria o ex-presidente FHC.
O governo Lula tem como slogan "Brasil: um país de todos". Interessante. É inquestionável que nosso país hoje está menos injusto que em administrações anteriores. O grande medo agora é que o critério da situação individual, de cada um, principalmente da classe média brasileira seja o essencial para nortear o ponto de vista político das pessoas. O cuidado para que a importância de termos conseguido extender os direitos aos que sempre eram excluídos, de o crescimento da economia atender as demandas de grande parte da população seja realmente o norteador do ponto de vista político da nossa sociedade. Que o critério da situação geral seja maior que o da situação individual. Aí está o grande desafio.
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